domingo, 30 de outubro de 2011

O Padre pode Casar?

Na ortodoxa, o celibato é opcional, visto que este não é um mandamento divino que obriga a pessoa a segui-lo. Jesus disse a esse respeito: "o celibato não é para todos... quem puder entender que entenda". Para os ortodoxos o celibato é apenas um conselho, é opcional, visto que na Igreja Ortodoxa existem dois tipos de clero, o casado (secular) e o monge (regular). Antes de ser sagrado sacerdote o candidato ao mesmo opta de uma maneira tranquila e serena pelo matrimônio ou pelo celibato. Se o candidato optar pelo celibato este se torna um monge. Estar casado para nós ortodoxos é tão virtuoso quanto ser um célibe.

O celibato é apenas um preceito, ou seja uma norma disciplinar que vigora dentro da Igreja de Roma, e foi imposto na idade média, especificamente no concílio romano de Elvira (atual Granada, na Espanha), para diminuir os escândalos internos desta Igreja envolvendo o seu clero em questões morais, como a poligamia e o adultério, mas também em questões materiais com relação ao reparto dos bens da Igreja Romana entre os herdeiros dos padres, quando estes morriam. 

O celibato quando bem vivido é sinal de santidade, quando mal vivido torna-se pena ou até mesmo um fardo. Do mesmo modo o matrimônio. É talvez por essa razão óbvia que Jesus nunca vinculou o chamado dos apóstolos diretamente ao celibato. 

A Igreja Ortodoxa segue uma disciplina moral rígida, porém não sufoca a vocação de quem se sente chamado por Deus ao sacerdócio com a imposição do celibato como condição obrigatória para se exercer o sacerdócio. Na Igreja Ortodoxa, o celibato só é exigido para os monges e os bispos. 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O MATRIMONIO



Nosso Senhor declarou o casamento como sendo um estado de honra por causa da Sua presença na festa do casamento em Caná da Galiléia, quando ele realizou seu primeiro milagre. A fé comumente partilhada é que o casal e as crianças serão os mais beneficiados pois Deus os confiará aos seus cuidados como sendo os primeiros professores e modelos de fé.Aqueles que vão aderir ao casamento devem obrigatoriamente, antes de fazer qualquer preparativo, consultar-se pessoalmente com seu sacerdote para informá-lo de sua intenção e procurar sua opinião no que tange ao aconselhamento pré-conjugal, regulamentos da Igreja e data da celebração religiosa do casamento. O padre precisa orientar o casal para uma clara compreensão do que o casamento requer e qual é a responsabilidade cristã de ambos, do homem e da mulher. Aqueles que já foram casados (divorciados), também são chamados ao Matrimonio, pois o amor de Deus também se estende a eles. Para tanto o pároco deve solicitar a autorização de seu Bispo para a realização do matrimônio, provendo-o de todas as informações pertinentes à situação, bem como seu parecer sobre o caso, baseado em informações previamente obtidas em entrevistas com os noivos.

O SACRAMENTO DO MATRIMONIO



O cristianismo é um estilo de vida, não é meramente uma função social que cumprimos em manhãs de domingo, que é rapidamente esquecida quando deixamos a igreja. O Cristianismo deve ser para nós o nosso pão de cada dia, de domingo a domingo, de mês a mês, de ano para ano. Como seguidores de Cristo a nossa orientação e estilo de vida baseiam-se no exemplo de Cristo e da Igreja e não dos filósofos e das sociedades de hoje. A nossa opção por seguir o rumo de Cristo e não das ideologias da nossa sociedade deverá ser tão pronta e receptiva quanto a de Pedro e André quando "eram pescadores. E Ele disse a eles, acompanhem-me e Eu farei de vocês pescadores de homens. Imediatamente eles abandonaram suas redes e seguiram-no " (Mt 4,18-20).A grande maioria dos cristãos, casados ou solteiros, vive fora das comunidades monásticas. Existe um pensamento errôneo entre os cristãos leigos de que eles não necessitam ter a mesma dedicação que é exigida dos monges. Tanto monges quanto os leigos são igualmente chamados por Cristo para o arrependimento e salvação eterna. Não existem classes de cristãos, todos são iguais e todos são chamados a seguir Cristo, sem considerações sobre posição e desempenho dentro da Igreja.É extremamente difícil para os leigos viver um estilo de vida cristão, todos os dias, ano após ano, por estarem continuamente expostos e por viverem numa sociedade que não é somente não-cristã mas profundamente anti-ética em relação à fé e aos ideais cristãos ortodoxos. Isto não deverá desencorajá-los porque Cristo, Ele próprio, estava perfeitamente ciente disso, pois disse, "tenham cuidado, eu os mandei como ovelhas no meio dos lobos, sejam sábios como serpentes e inocentes como pombos " (Mt10,16).O casamento é uma fonte de força que se torna disponível aos cristãos e suas famílias para viverem uma vida cristã num meio adverso. Através do casamento todos os membros da família se tornam beneficiários de numerosas bênçãos de Deus.É comum os cristãos negligenciarem, ignorarem e até ridicularizarem o casamento - um estado de vida abençoado por Deus através do qual Ele concede bênçãos ao casal e seus filhos. O casamento foi abençoado por Deus na sua revelação ao homem, mas os membros da família deverão ser receptivos às bênçãos de Deus para que estas se tornem eficazes.O sacramento do matrimonio na Igreja Ortodoxa tem início com as palavras "Bendito seja o Reino do Pai e do Filho e do Espírito Santo agora e por todo o sempre dos séculos e séculos amém." Esta exclamação enfatiza tanto a seriedade do casamento como o seu objetivo. É o estabelecimento de um triângulo amoroso no qual - marido, mulher e Deus estão cada um no respectivo vértice. Com a vinda de Cristo, o casamento deixou de ter o seu objetivo único de reprodução de seres humanos, o que não obstante permanece muito importante. Cristo veio ao mundo e trouxe consigo a prova e garantia da Ressurreição dos mortos, assim dando ao casamento cristão um novo objetivo - o alcance da vida eterna pelo marido, mulher e filhos."Porque tamanho foi o amor de Deus pelo mundo que Ele deu seu Filho único, para que aquele que Nele acredita não seja destruído mas ganhe vida eterna. Porque Deus enviou seu Filho ao mundo, não para condená-lo mas para salvá-lo" (Jo 3, 16-17).Cristo, Filho de Deus, trouxe a vida eterna para aqueles que acreditam Nele e O seguem. A promessa de vida eterna não é uma promessa feita exclusivamente aos cristãos casados mas a toda a humanidade. Entretanto o principal propósito de um casamento cristão não é mais o mesmo do antigo conceito judaico. A mudança é por causa de..."Vós todos que fostes batizados em Cristo fostes revestidos de Cristo" (Gal 3,27). e "se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. Acabaram-se as coisas velhas, eis que estão presentes as coisas novas" (2 Cor 5,17).Cristo estabeleceu a Igreja como veículo através do qual os homens alcançam a vida eterna. Para o estabelecimento da Igreja, Cristo devotou a Sua vida e a Sua missão. Ele morreu para estabelecer a Igreja, ressuscitou da morte e enviou o Espirito Santo do Deus Pai para guiar a Igreja até ao final dos tempos. O amor de Cristo por nós e pela Igreja, a nossa arca da salvação, é um amor absoluto, desprovido de qualquer egoísmo.O amor de Cristo pela Sua Igreja é o modelo do amor que marido e mulher devem partilhar dentro do matrimónio cristão. A melhor descrição quanto a esse respeito encontra-se na carta do apóstolo Paulo aos Efésios (5,21-33). "sede submissos uns aos outros no temor de Cristo. Mulheres sejam submissas aos seus maridos, como ao Senhor, porque o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, ele, o salvador do Corpo. Como a Igreja está sujeita a Cristo, assim as mulheres estejam sujeitas em tudo a seus maridos. Maridos, amai vossas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou a ela, para santificá-la e purificá-la pela água do batismo e pela palavra, e fazer com que comparecesse diante de si resplandecente, sem ruga nem mancha, ou algo parecido, mas santa e imaculada. Além disto, os maridos devem amar suas esposas como a seus próprios corpos. Quem ama sua esposa, ama a si mesmo, e nunca ninguém deixou de amar sua própria carne; pelo contrário, a alimenta e cuida dela. É assim que Cristo faz com a Igreja, porque somos membros do seu corpo. E então o homem deixará pai e mãe para se unir à mulher, e serão os dois uma só carne. Este mistério é sublime. Digo isto porque ele se refere a Cristo e à Igreja. Enfim, que cada um de vós ame sua esposa como a si mesmo e que a esposa respeite o seu marido."O tom das palavras de São Paulo quanto às responsabilidades no casamento parece ofender algumas pessoas, influenciadas pela filosofia dos movimentos feministas, onde o homem parece ter o papel aparentemente mais fácil no casamento enquanto que a mulher é "a vítima da repressão." Igualdade legal de direitos sob o ponto de vista de direitos civis não é a essência do casamento cristão. São João Crisóstomo diz que a mulher possui "uma grande qualidade que é a dignidade mas ao mesmo tempo o marido tem algo de superioridade.". Cada parceiro de um casamento cristão tem o seu papel e sua correspondente responsabilidade que está explícita e/ou implícita nas considerações sobre o casamento (Ef 5,21-33).

Só posso casa se for dentro de uma Igreja?


Onde me Casar?


A Igreja Ortodoxa é muito zelosa não só pela dimensão espiritual, mas humana das pessoas. Por isso ela permite aos fiéis a escolha do local onde querem receber o Sacramento do Matrimonio, momento unico de suas vidas e que deve ser o mais acolhedor e familiar possivel.

Sendo assim, os nubentes podem escolher se casar em um sitio, chacara, fazenda, clube, buffet, praia, ou mesmo em casa, lembrando sempre que é preferivel se casar na Igreja (templo), mas que por motivos de "Economia"(necessidade pastoral), a Igreja Ortodoxa permite que este belo Sacramento seja celebrado fora do templo.

Fonte:

Sou divorciado e quero me casar! Posso?



Sim, na Igreja Ortodoxa isso é permitido, aqueles que já foram casados (divorciados), também são chamados ao Matrimonio, pois o amor de Deus também se estende a eles. Para tanto, se os nubentes se casaram anteriormente na Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, o pároco deve solicitar a autorização de seu Bispo para a realização do matrimônio, provendo-o de todas as informações pertinentes à situação, bem como seu parecer sobre o caso, baseado em informações previamente obtidas em entrevistas com os noivos.
Caso os nubentes sejam provinientes de outra Igreja, é preciso de uma dispença da Igreja onde foi celebrado o casamento anterior, pois de acordo com nossa Teologia não podemos anular um Casamento que não tenha sido celebrado por nossa Igreja!
E para que esse sacramento possa ser recebido validamente é necessário que os noivos se tornem Ortodoxos.

Se você mora na Região Metropolitana de Belém e pretende casar-se na nossa Igreja informe-se: (91) 8445-1562 (Padre Henry) ou (91) 8202-3006 (Padre Dilermando).

O Casamento na Igreja Ortodoxa


Depois de todo noivado... vem o casamento, é claro! Pelo menos, é o que se espera quando um casal de amigos anuncia que está noivo. E todos ficam curiosos para saber a data e, principalmente, o local do esperado acontecimento. Nos dias de hoje, em que há mais liberdade para as uniões entre religiões diferentes, os noivos procuram estabelecer um consenso na hora de decidir sobre a cerimônia que melhor atende a expectativa das famílias. Foi por isso que decidi falar um pouco dos vários tipos de solenidades que existem para o dia mais importante da sua vida.
Para a Ortodoxia, o Matrimônio é um verdadeiro Sacramento. As liturgias são bem parecidas com as do catolicismo antigo. No Brasil, a cerimônia é toda em português, ou pode de acordo com os noivos ter partes em árabe.
O ritual, bastante rigoroso, carrega uma série de simbolismos religiosos, como a dança de Isaías. É dividido em duas etapas, o noivado e a coroação.
Na Igreja Ortodoxa, o "sim" diante do altar não é declarado como em outras Igrejas, mas é dito de forma que todos o ouvem e entendem. Afinal, a presença dos noivos que pedem a bênção de Deus para a união é a maior prova de que eles querem viver juntos, não é mesmo?
O Casamento Ortodoxo pode ser celebrado por um ou vários padres e, conforme a escolha dos noivos.
A cerimônia se realiza segundo o antiqüíssimo rito Sirio-Ortodoxo, da antiga Antioquia. A maior parte dela é cantada e começa com a invocação da Santíssima Trindade, enquanto os noivos são abençoados e reverenciam o livro dos Santos Evangelhos, beijando-o.
Depois, vem a litania diaconal, que são súplicas em favor do casal, lembrando a presença de Jesus nas bodas de Canaã, na Galiléia, onde realizou o primeiro milagre, transformando a água em vinho. Também é relembrada em orações a união do primeiro casal (Adão e Eva) abençoado pelo Criador para viver em família. Ora-se, ainda, pelos pais dos nubentes e seus padrinhos.
Chega, então, o momento mais esperado: a troca de alianças. Elas são abençoadas e colocadas no dedo anular direito de cada nubente pelo celebrante, que faz com elas o sinal da cruz sobre o casal e eles (os nubentes) trocam entre si as alianças colocando o noivo sua aliança no dedo anular esquerdo da noiva, beijando em seguida o anel; e a noiva faz o mesmo com o nivo. A oração para este momento pede que Deus os una "num mesmo coração". Não é emocionante?
A segunda parte do ofício é a coroação. As coroas, sempre unidas por uma fita de tecido, podem ser feitas de ramos de folhas e flores, ou conforme o gosto ou costume local. São colocadas pelo padre na cabeça dos noivos e trocadas três vezes, como um símbolo de alegria, mas também de sacrifício que o casal deve assumir diante da união, que, bem sabemos, envolve todo casamento.
Esta é a parte mais significativa da cerimônia, porque representa o compromisso entre o homem e a mulher. Aquilo que todos nós queremos: amizade, carinho, compreensão na alegria e na tristeza.
Pronto! Os noivos são agora casados! Bebem da mesma taça de vinho, relembrando o milagre da festa de Canaã. Segue-se a leitura da Epístola, do Evangelho e a oração do Pai Nosso.
O celebrante, então, conduz o casal a três voltas no sentido anti-horário em redor do altar, que representam a dança de Isaías. Esta é a primeira caminhada dos recém-casados e a Igreja, na pessoa do sacerdote, os conduz pelo caminho em que devem andar. O círculo, no centro do qual está o Santo Evangelho, é uma perfeita órbita ao redor da vida cristã, Jesus Cristo e seus ensinamentos.
São três voltas para honrar e glorificar a Santíssima Trindade, e no sentido anti-horário por Deus ser Eterno, para que sua eternidade encontre reflexo na união do casal.
É um verdadeiro juramento do casal para trilhar juntos, para sempre, o caminho de Deus. De volta ao lugar, o casal recebe a bênção final, beijando o Santo Evangelho.
É uma linda cerimônia!

A Igreja Ortodoxa


A IGREJA CATÓLICA POR EXCELENCIA

 

Há dois mil anos, Nosso Senhor Jesus Cristo desceu à terra e fundou Sua Igreja, através dos Seus apóstolos e discipulos, para a salvação da humanidade.Nós sabemos pelo livro Sagrado dos Atos dos Apóstolos que os mesmos foram longe pregando os ensinamentos de Cristo e fundadram varias Comunidades e Igrejas. Todas essas Igrejas, embora separadas pela distância, eram unidas na mesma Fé, Celebrações e Sacramentos.Todas as Jurisdições Ortodoxas, como a de Antioquia, Alexandria ou Armenia são independentes em suas administações, mas ao mesmo tempo cada uma esta em plena comunhão com as outras, e com  Igreja de Roma e do Ocidente a um acordo firmado em 1984 por nosso Patriarca para mutua administração dos sacramentos.  A Igreja Ortodoxa ou Orientail permanece unida na Fé que receberam dos apóstolos, na doutrina, sacramentos, celebrações,tradição, ensinamento dos Santos Padres e dicisões dos primeiros Concilios Ecumênicos.
Apesar da nacionalidade, lingua e costumes diferentes, estas Igrejas permanecem na amizade freternas e juntas constituem a Igreja Católica Ortodoxa, todas gozam dos mesmos bens espirituais.Os ensinamentos da Igreja Católica Ortodoxa são derivados de duas fontes: as Sagradas Escrituras e a Santa Tradição. Os ensinamentos dos apóstolos não escritos foram transmitidos oralmente por inspiração do Espírito Santo e chegaram até nós como Santa Tradição.A Fé e a Doutrina Ortodoxa popdem ser encontradas nos Cânones e decretos dos Três Concílios Ecumênicos. Nós Ortodoxos cultuamos a Deus na Santissima Trindade. Honramos e veneramos os Santos e as Reliquias Sagradas, dando maior veneração à Santissima, Purissima, Bendita e Gloriosa, Mãe de Deus e Sempre Virgem Maria. De acordo com os Cânones dos Santos Concílios Ecumênicos, nós veneramos os Ícones Sagrados e as Santas Reliquias como representantes de Deus e dos Santos.Nós reconhecemos os Sete Sacramentos: Batismo, Crisma, Eucaristia, Confissão, Matrimonio, Ordem e Unção dos Enfermos. Para os Católicos Ortodoxos, os Sacramentos do Batismos, Crisma e da Eucaristia são Sacramentos de iniciação cristã, tanto é que eles são ministrados ao catecúmeno no mesmo Ofício e Ritual de Batismo.A Igreja Ortodoxa é Una, Santa Católica e Apostólica. É Una porque Nosso Senhor Jesus Cristo fundou uma só Igreja. É Santa porque foi santificada pelo sacrificio de seu Fundaddor na Cruz e glorificada pela sua Ressurreição. É Católica porque é de caráter universal e não conhece limite de tempo, lugar, raças ou fronteiras. É Apostólica porque foi fundada nos fundamentos dos apóstolos e tem sucessão apostólica. É Ortodoxa porque é tradicional, segue retamente os ensinamentos de Jesus Cristo, cabeça da Igreja que é seu corpo, é guiada pelo Espírito Santo e dá a Deus o verdadeiro louvor.A Igreja Católica Ortodoxa é a Fé dos Patriarcas, a Fé dos Apóstolos, a Fé dos Mártires, a Fé dos Profetas, a Fé dos Santos, é a Fé Ortodoxa sem mácula e sem inovações.


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